O governo brasileiro enquadrou a taiwanesa Foxconn na Lei º 8.248, que permite impostos reduzidos no processo de fabricação de iPads. A definição pode proporcionar uma queda de até 30% nos preços dos tablets.
As portarias foram assinadas pelos ministros Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, e Aloizio Mercadante, da Ciência e Tecnologia. Para que a Lei do Bem entre em vigor definitivamente, só falta a assinatura do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que está em férias até 15 de janeiro.
A Foxconn, fábrica que já está instalada no país, espera pela autorização há 6 meses. Mas esta só passa valer após ser assinada pelos três ministros e publicada no Diário Oficial.
No entanto, as assinaturas não foram o principal motivo da demora da aprovação da lei. O Ministério da Ciência e Tecnologia, MCT, exigiu documentos da empresa para serem analisados pela área técnica, que não foram apresentados.
O motivo do não envio dos materiais é que a empresa deveria se comprometer a começar a produção de iPads em, no máximo, 180 dias, após aprovada a Lei do Bem. E como a empresa ainda não estava pronta para dar início ao processo de produção, a própria atrasou o envio dos documentos exigidos.
Agora, a boa notícia para os brasileiros é que os novos iPads mais baratos já devem chegar às lojas até meados de março. A assessoria de imprensa da Foxconn não confirma um prazo certo, mas diz que as instalações estão em processo de construção.
A empresa fará parte da lista de 12 produtoras com habilitação para produzir tablets no Brasilatravés de incentivo fiscal. Entre elas, estão: LG, Motorola, Samsung, Semp Toshiba, Aiox, CEB, Envision, Itautec, MXT Industrial, Positivo Informática e Sanmina.
Além dela, outras 16 empresas aguardam a habilitação para a produção de iPads no Brasil. Entre elas estão Flextronics,Teikon, Leadership, Microboard e Login.
De acordo com o MCT, ao menos mais três empresas submeteram projetos de produção dos aparelhos à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), autarquia vinculada à pasta do Desenvolvimento e que administra o comércio no local. As empresas são a Digibras (do grupo CCE), Greenworld e Evadin.
Para os brasileiros, esta lista significa mais vagas de emprego, incentivo à economia local e, claro, aparelhos mais baratos para os fãs de tecnologia.
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